BEM-VINDO À MENTAL SYNAPSE

Cuide da sua

Saúde Mental

Médico Psiquiatra graduado em Medicina pela UNIFESP (Escola Paulista de Medicina).

Foi Professor de Psicofarmacologia em Pós-Graduação de Psiquiatria (Faculdade Ipemed) e Coordenador de Saúde Mental do Município de Suzano. Larga experiência em Psiquiatria de Ligação, tendo sido Chefe das Equipes de Psiquiatria nos Hospitais Gerais São Luiz da Rede D’Or e Diretor das Linhas de Cuidado em Saúde mental da UnitedHealth Group/Amil e Américas.

É Médico Psiquiatra graduado em Medicina pela Emescan (Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória), em Vitória – Espírito Santo, sendo especialista em Psiquiatria pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), tendo também Pós Graduação em Psiquiatria pela Faculdade Ipemed.

Tem formação/especialização em Terapia Cognitiva Comportamental e traz larga experiência em psicoterapia e psicoterapia de grupo.

Psicanalista e psicólogo.

Graduado na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Formação em psicanálise pelo CLIN-a, instituto vinculado à Escola Brasileira de Psicanálise – EBP, e pós-graduação em álcool e outras drogas pela UNIFESP. Percurso em equipes multiprofissionais de saúde mental em Campinas, São Carlos, Suzano e São Paulo. Experiência em apoio matricial e supervisão clínica. Consultório ativo desde 2005.

RICARDO OUCHI

CRM/SP 94053 - Médico Psiquiatra | Título de Especialista nº134185 | RQE 53727

CRM/DF 4649 - Médico Psiquiatra

RQE 16700

Psicanalista e Psicólogo

CRP-SP 74721/06

FLÁVIO VERVLOET

RUBENS MILANO

PSIQUIATRA COORDENADOR CLÍNICO MENTAL SYNAPSE

COORDENADOR DE ENSINO MENTAL SYNAPSE

COORDENADOR DA PSICOLOGIA MENTAL SYNAPSE

"A melhor forma de potencializar resultados em saúde mental é fazendo um trabalho transdisciplinar. O olhar expandido de uma equipe nos leva a enxergar o antes oculto."
RICARDO M. OUCHI - MÉDICO PSIQUIATRA

PERGUNTAS FREQUENTES

Quando buscamos dar respostas às perguntas sobre saúde mental, escolhemos os assuntos que mais são abordados nas consultas e que tragam o máximo de impacto positivo no tratamento, ao qual deve ser sempre “transforma-dor”.
Qual é o impacto de uma maior adesão ao tratamento?

Muitas vezes estamos fazendo um tratamento psiquiátrico e não vemos a resposta em termos de melhora clínica. É muito frequente que tanto o médico quanto o paciente pensem na troca de medicação. O que às vezes passa desapercebido é que a falta de resultado pode ser porque o paciente não está tomando a medicação de forma regular, diária e próximo aos horários recomendados. Deixar de tomar a medicação mesmo que seja poucos dias do mês pode levar a uma grande perda de benefício do uso de psicofármacos. É papel de todo o médico sempre reforçar para seu paciente a importância do uso regular dos remédios, de forma ao paciente compreender que a maioria das medicações não terá benefício imediato e sim em numa cascata indireta de reações a partir de um uso contínuo. Aderir ao tratamento psiquiátrico implica não só em tomar as medicações regularmente, mas também procurar manter a adesão e regularidade das medidas terapêuticas não medicamentosas como psicoterapia atividade, física e mudanças de hábito de vida no geral. Quanto maior a adesão maior a probabilidade de uma melhora ou estabilização num prazo mais curto que também se mantenha mais duradouro. Desta maneira recomendamos que também seja evitada a chamada troca de receita realizada sem consulta médica, que impede o espaço adequado das consultas para ajustes no tratamento e, portanto, melhora do prognóstico.

Tomar psicofármacos causa dependência?

Em tratamentos realizados adequadamente é muito raro o problema de se desenvolver dependência por psicofármacos. A classe de psicofármacos que tem a característica especial de poder causar dependência são os chamados benzodiazepínicos, como exemplo popular o clanzepam, diazepam etc. Essas medicações, quando bem utilizadas, não só são de extrema importância devido sua rápida ação em crises, mas são também bastante seguras. No passado, onde tínhamos poucas opções em termos de medicações, utilizava-se os benzodiazepínicos de uma forma mais indiscriminada, levando a casos de dependência, criando no imaginário popular essa ideia de que psicofármacos geram dependência no geral. É diferente de dependermos de uma medicação e de necessitarmos. Um paciente hipertenso não depende de um anti-hipertensivo mas ele necessita manter do uso regular para controle. Esse pré-conceito é muito importante de ser aplicado no tratamento psiquiátrico com psicofármacos. Alguns pacientes poderão fazer tratamentos por períodos mais curtos sem a necessidade de um uso contínuo por muitos anos afora. Já outros pacientes necessitarão da medicação por tempo longo, em função de maior gravidade. Precisamos vencer esses preconceitos que retardam o início de um tratamento e, portanto, levam a uma piora da doença. Tratamento adequado e regular permite maior independência emocional e de vida.

Quando será que poderei parar o meu tratamento psiquiátrico?

Existem algumas variáveis que pesam para um tratamento mais curto ou demorado. Quanto mais tempo se postergou para iniciar um tratamento psiquiátrico, mais grave e resistente fica o quadro, portanto demandando de tratamento mais longo. Claro que os fatores estressores que possam se sobrepor para desencadear o transtorno também pesam. Fatores estressores sejam mais precoces na vida de uma pessoa (infância e adolescência), mais intensos e prolongados, a predisposição genética, nos direciona no geral para um tratamento mais longo. Todavia, a chamada resiliência, que é a busca de uma pessoa passar por sofrimento e transformar a dor em aprendizado, é ponto vital em termos de nos direcionar para um tempo maior ou menor de tratamento. Vários detalhes pesam nesta decisão do tempo de tratamento e de uma possível alta. Antecedente de outras fases do transtorno ao longo da vida, portanto recaídas e recorrências, nos norteiam um tratamento mais demorado, ou mesmo, em alguns casos, em tratamentos para o resto da vida. Não há uma regra rígida visto que temos vários tipos de transtornos, com várias características diferentes e contextos. Podemos por exemplo ter um paciente em tratamento de pânico cujos sintomas iniciaram um mês antes do início dos cuidados e que já está há 1 ano estável, mas ante a esposa estar com câncer o médico pode decidir por adiar a alta para não colocar o paciente desnecessariamente em risco de instabilidade num momento tão delicado da sua família.

O que será que posso fazer para acelerar minha recuperação além dos remédios?

Primeiro é muito importante destacar que nem todo sofrimento psíquico é patológico (transtorno) e, mesmo os que forem, nem todos demandam medicação. Vários fatores determinam a necessidade de uso de medicação, mas mesmo quando for indicada deve sempre vir apoiada por medidas terapêuticas não medicamentosas. Todas elas se relacionam a melhoria dos hábitos de vida, incluindo prática de exercícios (ou mesmo só movimentos como caminhar 15 minutos se você não tem ainda energia para praticar exercícios), melhor regularidade e qualidade na alimentação, bem como cuidado em relação a preparação para o sono. Isto inclui evitar excesso de carboidratos e estimulantes à noite como doces, café, café refrigerante, chá preto, chá verde etc, como também evitar excesso de luminosidade e estimulação cerebral antes dormir, portanto evitando tentar dormir assistindo TV ou olhando o celular, procurando relaxar à meia luz lendo um livro ou ouvindo apenas algum documentário que não excite o cérebro, sem esquecer de ir procurando dormir mais cedo e acordar mais cedo. Prioriza o autoconhecimento através de psicoterapia, em busca de uma resiliência maior e uma relação menos rígida para com a vida, com foco de uma conexão mais próxima com o que é real e uma menor fantasia de uma expectativa de super real perfeito que não existe e que acaba por gerar uma frustração maior do que o real em si.

Qual a importância da Psicoterapia no tratamento?

O trabalho de psicoterapia é com certeza o núcleo maior de qualquer tratamento psiquiátrico. Ele vai impossibilitar que “fechemos para balanço”. Permitirá que nos dediquemos um espaço semanal de auto reflexão, procurando separar o que é real e o que é fantasia, o que é passado presente e futuro, o que é meu e o que é do outro, o que é possível e o que é impossível, o que é supérfluo e o que é necessário, o que é construtivo e o que é destrutivo etc. Como fazer um processo transforma-dor? Como “transformar a dor” em aprendizado de modo a permitir uma relação mais rica para com a vida. Importante que tenhamos maior consciência de que todos nós enxergamos a realidade sempre através de uma espécie de óculos inevitavelmente embaçado que distorce a percepção do real. Não há como impedir os essa distorção, mas podemos amenizá-la. Esta distorção ocorre por questões de nossas heranças culturais, crenças, valores, personalidade, cognição, traumas, recursos internos e muito mais. Os conflitos são inevitáveis, mas se agravam tanto quanto mais não reconhecemos estas distorções. A convivência com os outros, com o mundo e conosco mesmo se torna mais ou menos tóxica de acordo com a consciência de que não é uma verdade absoluta e que cada um de nós enxerga um real diferente. Pode ser diferente e respeitarmos as diferenças faz a diferença entre uma vida mais poética ou uma visão mais trágica.

Não estou melhorando. O que pode estar acontecendo?

Existem inúmeros fatores que podem sustentar esta pergunta. Você pode não estar melhorando porque não está tomando os medicamentos regularmente. Você pode não estar melhorando porque o remédio ainda não teve tempo de fazer efeito, ou mesmo é necessário um ajuste, troca ou associação. Você pode não estar se alimentando direito, praticando atividades físicas, ou se movimentando e nem cuidando da preparação para o sono. Você pode não estar fazendo psicoterapia ou a psicoterapia pode ainda não ter tido tempo de ter trazer benefício. É possível que seu diagnóstico psiquiátrico não esteja correto ou você tenha alguma outra patologia clínica que possa agravar os sintomas psíquicos. É possível que você precise renovar a sua psicoterapia com uma nova técnica ou abrindo caminho para um novo estilo de tratamento com um novo psicólogo. Também você pode estava precisando de uma segunda opinião de psiquiatra. Pode até estar ocorrendo uma interação medicamentosa que diminua o efeito da medicação que você está tomando. Uso do álcool e do tabaco aceleram o metabolismo do fígado e portanto reduzem a potência das medicações. É possível que você precise rever inclusive o direcionamento de sua vida, a médio longo prazo abrindo portas para experiências que sejam mais construtivas a você. Você pode estar precisando se afastar de alguma forma de determinadas situações que lhe agridem.

"Em transtorno mental nem tudo são alterações neurobiológicas. Não se pode subestimar a dimensão psicossocial e pessoal do sujeito."
FLÁVIO VERVLOET - MÉDICO PSIQUIATRA

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